SAÚDE

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PORQUE ACORDAMOS INCHADOS
 
 
  
 Não é raro, após uma boa noite de sono, acordarmos com o rosto, os olhos ou as mãos inchadas. Mas por que isso acontece?

Cerca de 70% do nosso corpo é composto de líquidos e quase um terço deste total é extracelular, ou seja, circula por fora das células do nosso organismo. Quando nos deitamos para dormir, os líquidos extracelulares se distribuem de forma mais uniforme por todo o corpo, inclusive a cabeça, provocando inchaço nas pálpebras. Mas além destas, a região abaixo dos olhos, o rosto e as mãos podem ficar inchados.

A médica e dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Ana Paula Meski, explica que em uma pessoa saudável a retenção de líquidos durante o sono está relacionada à posição na qual ela dorme. "Enquanto dormimos, a drenagem linfática do nosso corpo diminui e acumulamos linfa (uma espécie de soro composta de nutrientes) com mais facilidade nas extremidades como mãos, pés, pálpebras e rosto".

Uma pessoa que costuma dormir de barriga para baixo, por exemplo, tem maior tendência de acordar com olhos e rosto inchados, porque nesta posição é mais fácil acumular o líquido extracelular.

O professor de Educação Física da Unicamp, Edison Duarte, alerta, porém, que acordar todos os dias com o corpo inchado pode significar alguma deficiência circulatória e, por isso, o correto seria procurar um médico. Em geral, quem tem problemas cardíacos, circulatórios ou renais possui dificuldade para eliminar líquidos pela urina e acabam inchando mais que as outras pessoas.

O inchaço no corpo pode estar relacionado a outros fatores também, como ingestão exagerada de sal, de bebidas alcoólicas ou mesmo com as temperaturas climáticas. No verão é mais comum nos depararmos com inchaços de algumas partes do corpo do que no inverno.

HOMEOPATIA

A Medicina Homeopática é uma especialidade médica, fundada no século XVIII por um médico alemão chamado Samuel Christian Hahnemann. Decepcionado com a medicina praticada em sua época, que matava frequentemente pela violência de seus métodos de tratamento(principalmente a sangria),Hahnemann começou a pesquisar a ação de várias substâncias baseadas no princípio da similitude. Este princípio, mencionado pela primeira vez na Grécia antiga por Hipócrates, o pai da medicina moderna, diz que o semelhante pode curar o semelhante. Assim, Hahnemann começou a experimentar em si mesmo, em familiares, amigos e discípulos que se apresentaram como voluntários, substâncias diferentes, uma por vez, durante um período de tempo. Cada experimentador anotava todas as mudanças que percebia em seus hábitos de vida, em sua saúde física e em seus pensamentos e sentimentos. Depois ele coletava e organizava esses sintomas que tal substância causava e a essa coleção de sintomas de cada remédio ele chamou "patogenesia" (produção de doença). Com essas experimentações, ele definiu o que cada substância pode causar nos indivíduos saudáveis e,partindo do princípio da similitude, estas substâncias foram usadas em pessoas doentes que presentaram tais sintomas, resultando na sua cura. Assim começou a Homeopatia.

Logo, diversas escolas médicas na Europa e na América começaram a ensinar a Homeopatia para os médicos interessados nesta nova forma de curar e perceber o paciente, o que proporcionou um grande crescimento desta especialidade médica. No Brasil, a Homeopatia está presente desde o século XIX, tendo sido aqui introduzida por Benoit Mure, um médico francês que fora discípulo de Hahnemann. Foi reconhecida como especialidade médica em 1980, sendo praticada por milhares de médicos dispersos pelo país.

Doença física ou psíquica

Por exemplo: num paciente que apresenta infecção de garganta, a dor de garganta e a febre são sintomas próprios da doença. Mas se um determinado paciente apresentar, além destes sintomas comuns, uma melhora da dor de garganta bebendo água gelada, isto será raro, estranho e peculiar. Por isso, poderá ser um ótimo guia para o médico encontrar o remédio homeopático mais apropriado para aquele paciente sofrendo daquela doença. É pela habilidade em diagnosticar a doença e como o doente reage a ela, que o médico homeopata pode oferecer um tratamento personalizado a cada paciente, afinal cada pessoa é única!

Mitos e verdades sobre a Homeopatia

 

  • Mito: a Homeopatia só funciona para casos leves e psicossomáticos. Verdade: a Homeopatia resolve casos de doenças agudas, como infecções, por exemplo, de forma tão rápida quanto o tratamento alopático.
  • Mito: a Homeopatia é lenta. Verdade: em casos agudos, o tratamento homeopático é tão rápido quanto o convencional. Apenas em casos crônicos, de longa duração, há lentidão, já que o tratamento homeopático evita suprimir as doenças, mas sim promover a reação adequada do próprio organismo para a cura eficaz e segura.
  • Mito: quem toma remédios alopáticos não pode misturar com alopatia, sob risco dos dois tratamentos perderem o efeito. Verdade: o paciente pode tomar com segurança os dois tipos de medicamentos. Só é necessário ter atenção quando se faz uso de corticóides, porque deprimem a reação natural do organismo, atuando de forma bem contrária ao que se espera do tratamento homeopático.
  • Mito: se bem não faz, mal também não faz. Verdade: um remédio homeopático tomado de forma incorreta pode provocar sintomas. Por isso, automedicar-se com homeopatia é tão arriscado quanto com alopatia. Remédios devem ser prescritos por médicos após avaliação criteriosa de seu quadro clí­nico

 

 

 

APROVEITE ATÉ OS TALOS.

Segundo o IBGE, cerca da metade do lixo que produzimos é composto de alimentos. Não percebemos, mas quando jogamos fora folhas, cascas e talos, deixamos de consumir
uma quantidade enorme de vitaminas, minerais e fibras. Abaixo, selecionamos as hortaliças mais subaproveitadas e explicamos como elas podem ser 100% consumidas.
Agrião
Aproveite os talos no preparo de sopas e molhos e misture-o ao arroz.  Além de ter o mesmo amarguinho bom das folhas, eles são ricos em antioxidantes, vitaminas A e C, fósforo, ferro e complexo B.
Cenoura
É impressionante: 100 gramas de ramos de cenoura têm 25,5 mg de ferro,o dobro da necessidade diária para um adulto. Por isso, refogue as folhas e adicione-as a sopas e bolinhos.
Brócolis
As folhas contêm vitaminas A e C, proteínas e sais minerais. Use-as no preparo de refogados, bolinhos, arroz e carnes.
Salsa
O talo é rico em vitamina C, ferro e potássio. Aproveite-o no preparo de refogados e sopas.
Espinafre
Os talos são ricos em vitamina A, ferro e potássio. Acrescente-os no preparo do arroz, omelete e bolinhos.

                

Mau hálito

Especialistas afirmam: pelo menos 90% da população terão, ou já tiveram, halitose em algum momento da vida. O termo designa o popualr e temido mau hálito.

– É importante que as pessoas saibam que a halitose não é uma doença, mas sim um sinal, ou sintoma, de que alguma coisa não vai bem no
organismo – esclarece Celi Vieira, periodontista, pesquisadora e especialista em halitose da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo a acadêmica, a causa mais comum do problema são as doenças periodontais, como a gengivite, provocada pela falta de higiene correta da boca e dos dentes: a má escovação, a falta de uso do fio dental e da limpeza do dorso da língua, pelo menos duas vezes ao dia, causam o mau hálito.

Outra causa de halitose, pouco conhecida mesmo pelos dentistas, são as chamadas sistêmicas – ou seja, aquelas provocadas por alterações no organismo, que podem indicar alguma doença. Elas vão desde alterações metabólicas – como diabetes e insuficiência renal – a até mesmo um primeiro sinal de problemas mentais e neurológicos, como esquizofrenia, doença de Parkinson e epilepsia.

O indício mais comum de halitose, além do odor, é a presença de saburra lingual – uma fina camada marrom esbranquiçada, encontrada no dorso da língua. Essa saburra nada mais é do que massa composta de células descamadas da boca, bactérias e restos alimentares, que aderem à superfície da língua. Sua causa é a má higiene bucal ou a falta de saliva suficiente para fazer a limpeza natural da boca.

– Tudo aquilo que favorece a estagnação de matéria orgânica na boca pode causar o mau hálito – explica a especialista.

Considerado por muitos o vilão do mau hálito, o estômago é uma das últimas causas da halitose.

– Não tem nada a ver com o estômago, mas com o ar que sai do pulmão – esclarece Celi Vieira.

De acordo com o gastroenterologista Flávio Egima, a maior parte das pessoas que procuram seu consultório por conta da halitose acha que a causa é problema no estômago:

– Isso virou uma crença errônea. O estômago não influi em nada no mau hálito.

Egima explica que, antes de culpar o órgão, as pessoas devem levar em consideração problemas respiratórios, intestinais e renais.

– Muitas vezes, a sinusite, a rinite e a amigdalite frequentes são as causadoras da halitose. Até mesmo uma prisão de ventre tem como consequência o mau hálito – diz o médico.

O estômago só se torna o vilão quando há um tumor avançado, que provoca a necrose de partes do órgão, exalando mau cheiro, que sai pela boca.

A halitose tem tratamento e cura. Porém, não existe remédio milagroso contra o problema. Os enxaguatórios bucais apenas mascaram e, em alguns casos, até podem acentuar o odor. Entre as orientações de tratamento de uma halitose real, está a dieta equilibrada e a melhor forma de consumir alimentos.

– Ensinamos ao paciente como mastigar para que ele produza mais saliva. Em casos em que é diagnosticada alguma doença sistêmica, ou alteração metabólica, o tratamento é feito juntamente com o um médico especialista – diz Celi Vieira.

Tanto para Egima quanto para Celi Vieira, o hálito é uma ferramenta de diagnóstico.

– Dizer respeitosamente à pessoa que o hálito dela está alterado é um benefício que se está fazendo a ela – afirma a especialista.

O que fazer

::: Bochechos e gargarejos com produtos odontológicos podem auxiliar, mas têm eficácia de curta duração

::: Raspadores de língua são indicados para auxiliar na higiene

::: Deve-se verificar a existência de inflamações, cáries e outros focos infecciosos na boca. A remoção de uma cárie ou canal inflamado pode ser a solução

::: Pessoas com saburra (formação esbranquiçada sobre a língua) devem reforçar a limpeza bucal

::: Examinar as amígdalas para ver se não estão inchadas, inflamadas ou retendo alimentos também é importante. Gargarejos podem limpar os resíduos. Em casos crônicos, é indicada a retirada das amígdalas

::: Alimentos como cebola, alho e pimentão, vegetais com alto teor de enxofre, como couve, repolho e brócolis, e o grande consumo de lacticínios e café aumentam a halitose

::: É importante corrigir as causas que ocasionam a respiração pela boca e outras situações que acarretam redução do fluxo salivar. Problemas obstrutivos das vias aéreas superiores favorecem o problema.

 

      

 

 

 

O CAFÉ

O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro, sendo originário da África, de um local chamado kaffa. Mas o seu nome curiosamente não veio do local de origem, mas sim de qahwa, que significa "vinho" dada a importância que teve no mundo árabe. O Brasil é o maior produtor atualmente.

Símbolo de hospitalidade e cordialidade, nós, brasileiros, sempre convidamos "para um cafezinho". Por isso, vale a pena entender quais os benefícios e malefícios que esse hábito nos traz.

O café é constituído de água, poucas calorias - uma xícara de 50 ml de café contém duas calorias somente - e principalmente potássio e magnésio. A cafeína, tão conhecida, corresponde a 2,5% de sua composição. A bebida é rica em antioxidantes e melhora a taxa de oxigenação do sangue. Ajuda a aumentar o foco e a concentração, sendo uma boa maneira de começar o dia ou ainda antes da prática de atividade física, pois pode aumentar a produtividade. Estudos em andamento tentam comprovar que o consumo do café previna doenças como depressão, diabetes e a diminuição de uso de drogas ilícitas.

A cafeína chega em menos de 20 minutos às células do corpo após a ingestão da bebida, aumentando a influência do neurotrasmissor dopamina, que é o precursor natural da adrenalina e noradrenalina, estimulantes do sistema nervoso. Em falta, a dopamina pode causar depressão. Em excesso, aceleração e manias.

 

 

 

 

Crianças obesas têm mais chance de sofrer
de problema do coração igual aos adultos.

 

Uma revelação feita durante um congresso de cardiologia no Canadá alerta sobre quanto a obesidade infantil pode ser nociva.

 

Segundo uma pesquisa divulgada no evento, os vasos sanguíneos de crianças obesas podem ter a mesma rigidez vista em adultos de meia idade, que sofrem de problemas no coração, o que pode levá-las a ter problemas cardiovasculares precoces e mesmo morte prematura.

Essa é a constatação do médico Kevin Harris, do BC Children´s Hospital, que discursou durante o evento organizado pela Sociedade Canadense de Cardiologia.

- Ficamos surpresos ao descobrir que essas crianças obesas já têm vasos sanguíneos duros. A rigidez aórtica é um indicador precoce de doença cardiovascular.

Em outras palavras, é como se o processo de envelhecimento fosse acelerado na veia aorta destas crianças.

A aorta é a maior artéria do corpo humano. Ele carrega e distribui o sangue rico em oxigênio para todas as outras artérias, e normalmente atua como um tampão para a ação de bombeamento do coração. O aumento da rigidez da aorta é geralmente associado ao envelhecimento e aumenta a propensão de futuros eventos cardíacos e mortalidade em adultos. 

 

 

A nova bactéria.

  Segundo

a Secretaria de Saúde, população pode continuar procurando os
hospitais sem medo. Como medida de reforço, o órgão criou um Núcleo de
Controle de Infecção Hospitalar. Medidas preventivas incluem a lavagem
das mãos, se possível com o uso de álcool


De acordo com a secretária de Saúde do DF, Fabíola Nunes, os episódios
de infecção hospitalar causados pela bactéria Klebsiella pneumoniae
Carbapenemase, mais conhecidas como KPC, estão sob controle. “A
população não deve deixar de procurar os hospitais em razão do medo de
contaminação”, diz Fabíola.

A bactéria KPC é resistente aos efeitos de alguns antibióticos, o que
dificulta o combate da doença. "Vamos tentar eliminá-la (a bactéria),
mas se isso não for possível, pelo menos tratar a doença e evitar
novos contágios", afirma. Conforme Fabíola, a preocupação maior é
quanto aos novos casos de contágio, uma vez  que a bactéria está no
ambiente hospitalar, onde, em tese, as pessoas já estão com a
imunidade baixa. “Queremos evitar que a bactéria saia dos hospitais
para a comunidade", revela.

Ao todo, são 111 casos de KPC confirmados e suspeitos em hospitais
públicos e particulares no DF. O Hospital
Regional de Santa Maria
(HRSM) registrou 58 ocorrências. Para intensificar o combate à
bactéria, a Secretaria de Saúde instituiu o Núcleo de Controle de
Infecção Hospitalar. Um grupo está frequentando cada hospital da
região para reforçar medidas de limpeza e higienização. Pacientes
contaminados também estão sendo isolados para evitar a proliferação.

Lavar bem as mãos, segundo a secretária de saúde, deve ser a principal
forma de controle e prevenção. Uma higienização completa entre os
dedos das mãos, além do uso do álcool para desinfecção, também é
altamente recomendado. A Secretaria de Saúde ainda alerta para o uso
indiscriminado de antibióticos, que pode fazer efeito contrário e
desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.

 


Sem risco para a comunidade

O primeiro caso da infecção no Brasil ocorreu em Recife, no ano de
2006. No Distrito Federal, a primeira ocorrência registrada foi em
janeiro deste ano.

 

A Klesiella pneumoniae carbapenemase é um tipo de bactéria com perfil
de resistência que dificulta seu tratamento e pode causar pneumonia,
infecções de corrente sanguinea e do trato urinário em pacientes em
estado grave, como aqueles que necessitam de UTI. Fora do ambiente
hospitalar, a bactéria não representa perigo. A forma de transmissão é
basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes
infectados ou colonizados. As medidas de higiene do ambiente e o uso
do álcool a 70% são fundamentais para a contenção.